Seguidores

Mostrando postagens com marcador santos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador santos. Mostrar todas as postagens

domingo, 9 de fevereiro de 2025

SANTA APOLONIA - PADROEIRA DOS DENTISTAS



Oração a Santa Apolônia
"Óh bom Deus. Rogamos que a intercessão da gloriosa mártir de Alexandria, Santa Apolônia, nos livre de todas as enfermidades do rosto e da boca. Lembrai-vos principalmente das criaturas inocentes e indefesas. Afastai, se possível, a amargura das dores de dente. Iluminai, fortificai e protegei os cirurgiões-dentistas, para que sempre se dediquem ao próximo com o amor que de vós emana, e nos seja dado usufruir de vosso reino. Santa Apolônia, intercedei a Deus por nós. Amém."

💥💥💥💥💥💥💥💥💥💥

Registros históricos
Santa Apolônia viveu no tempo do império romano por volta do ano 249. Era o tempo do imperador Felipe, que foi derrotado por Décio. Este tornou-se um dos  mais cruéis perseguidores dos cristãos. Apolônia era filha de um rico magistrado de Alexandria, cidade importante do Egito, então sob o domínio do império Romano. Apolônia teve sua história contada pelo então Bispo de Alexandria, São Dionísio, em cartas ao Bispo Fabio de Antioquia.

Perseguição
Na sétima investida do Imperador Décio contra os cristãos, ela foi capturada. Como Décio sempre fazia, Apolônia foi obrigada a renunciar a sua fé cristã pelas forças do império. Além disso, foi obrigada a prestar culto aos deuses romanos e a obedecer o Imperador. Santa Apolônia, porém, firme na fé e tomada por uma coragem impressionante, negou-se a obedecer. Por isso, ela passou a sofrer terríveis torturas em praça pública, diante de todo o povo, que se impressionava com tudo o que via.

Padroeira dos dentistas
Em meio às grandes torturas que sofreu sem negar sua fé, Santa Apolônia teve seus dentes arrancados por pedras afiadas. Mesmo sofrendo a dor lancinante de ter seus dentes quebrados, ela não renunciou à sua fé em Jesus Cristo. Ao ver sua firmeza na fé, os carrascos quebraram sua face com pancadas. Em seguida, foi condenada a morrer queimada. Depois de sua morte, seus dentes foram recolhidos e levados para vários mosteiros. Existe um dente e um pedaço de sua mandíbula no Mosteiro de Santa Apolônia em Florença, Itália.
Morte de Santa Apolônia
Depois de todos os sofrimentos pelos quais tinha passado, Santa Apolônia ainda reunia forças para mostrar a todos sua fé inabalável. Assim, mesmo amarrada, ela própria se jogou na fogueira onde morreria, dizendo que preferia a morte a renunciar sua fé em Cristo Jesus. Deus, porém, protegeu Santa Apolônia e ela escapou ilesa da fogueira. Muitos dos presentes se converteram ao presenciar este fato. Então os algozes lhe deram vários golpes de espada e lhe deceparam a cabeça. Santa Apolônia faleceu no ano de 249.

Reverência de Santo Agostinho
Mais tarde Santo Agostinho explicou que esse ato de Santa Apolônia foi inspirado pelo Espírito Santo, como um ato de coragem ao enfrentar todas as forças da época em nome de Jesus Cristo.

Canonização e festa
Santa Apolônia foi canonizada no ano 300. Seu culto é mais conhecido e divulgado na Europa, principalmente na Alemanha, França e Itália. Sua festa litúrgica é realizada no dia 9 de fevereiro. Ela é padroeira da Odontologia e dos cirurgiões-dentistas, dos que sofrem de dores na boca e problemas nos dentes.

Representação
Por ter tido os seus dentes arrancados ela é representada por uma imagem de uma senhora com vestes simples, adornada de um véu. Tem a seus pés uma palma e um fórceps na mão segurando um dente.

💥💥💥💥💥💥💥💥💥💥


Santo Domingo.
Rosí

sábado, 8 de fevereiro de 2025

Santa Josefina Bakhita, modelo de superação, humildade e serviço


Um capítulo de trevas

No Sudão, em 1878, aquela menininha de 9 anos foi surpreendida por dois homens que lhe taparam o caminho e apontaram-lhe uma arma. Em seguida, levam-na consigo, como se rouba uma galinha de um galinheiro. Naquele dia, como se fosse num pesadelo, a menina africana se esqueceu de tudo, até mesmo o próprio nome, assim como o de seus pais, com quem morava.

Escravidão
Os então mercantes mulçumanos decidem rebatizá-la. “Bakhita”, eles a chamavam, “afortunada”. Uma ironia para aquela menina que agora se tornara mercadoria humana e passava de mão em mão nos mercados de escravos. Um dia, enquanto servia um general turco, foi lhe gravada com faca uma “tatuagem” no corpo, 114 cortes e as feridas cobertas de sal para permanecerem evidentes.

A luz
Bakhita sobreviveu a tudo, até que um raio de luz atingiu o inferno. Um oficial italiano, Callisto Legnami, a comprou dos traficantes. Nesse dia, Bakhita-Afortunada vestiu, pela primeira vez, um vestido, entrou numa casa, a porta foi fechada e 10 anos de brutalidades indescritíveis ficaram para trás. O oásis durou dois anos, quando o italiano, que a tratava com carinho, foi forçado a repatriar-se sob a pressão da revolução mahdista. Bakhita se recordará daquele momento: “Ousei pedir-lhe que me levasse à Itália com ele”. Callisto aceitou e, em 1884, Bakhita desembarcou na península onde, para a pequena ex-escrava, um destino inimaginável a esperava. Ali, ela se tornou amiga e também babá de Alice, a filha mais nova do casal, que estava nascendo.

Providência de Deus
Como, conforme Romanos 8,28, “Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus”, em 1888, o casal que a hospeda viaja. Durante 9 meses, Bakhita e Alice são confiadas às Irmãs Canossianas de Veneza. Ela conhece Jesus, aprende o catecismo e, em 9 de janeiro de 1890, Bakhita recebe o Batismo com o nome de Giuseppina Margherita Fortunata. Na mesma ocasião, também recebe o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão.

Santa Bakhita é padroeira dos escravos e intercessora dos sequestrados
Opção pela vida religiosa
Com 24 anos, em 1893, entra no noviciado das Canossianas. Três anos depois, profere os votos. Durante 45 anos, foi cozinheira, sacristã e, acima de tudo, uma porteira do convento de Schio, onde agia com bondade. Carinhosamente, ela chamava Deus como seu patrão, “o meu Patrão”, ela dizia. Foi conhecida por muitos pela alegria e pela paz que comunicava.

Irmã chocolate
Conta-se que, por Bakhita viver no país europeu e em meio à realidade de pessoas com cor de pele clara, as crianças da época a chamavam carinhosamente de “irmã de chocolate”.  Isso também porque ela distribuía doçura em sorrisos e atitudes.

Beijo as mãos aos negreiros
Páscoa
Para todo o convento de Schio é um dia de luto quando Giuseppina Bakhita morre aos 8 de fevereiro de 1947 por pneumonia. Foi realmente ‘afortunada’ a sua vida e o dirá ela mesma: “Se encontrasse aqueles negreiros que me sequestraram e mesmo aqueles que me torturaram, eu me colocaria de joelhos para beijar as suas mãos, porque se tudo isso não tivesse acontecido, eu não seria agora cristã e religiosa”.

Devoção 
São João Paulo II a canonizou em 1 de outubro de 2000. Bakhita tornou-se então uma santa da Família Canossiana (Congregação fundada por S. Madalena de Canossa). Os filhos e filhas da Caridade (Canossianos) nasceram na Itália. Depois de ir em missão para vários países, os Canossianos também se instalaram o Brasil em 1948. Hoje, são mais de 2 mil irmãs em vários países, inclusive no Sudão. No Brasil, são 45 irmãs.

@cançãonova

A paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, esteja conosco.
Rosi🙏

CONSAGRAÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO

⚜️⚜️♥️⚜️⚜️ Salve Jesus e Maria!!! Venha se Consagrar / ou Renovar a sua TOTAL Consagração ao Sagrado Coração de Jesus! *VAMOS REPARAR AS OFE...