Do suor de sangue e agonia de Jesus no Horto.
Fevereiro 08
Contemplai como o nosso amorosíssimo Salvador, chegando ao jardim de Getsêmani, quis dar começo à sua dolorosa paixão, permitindo que os sentimentos de temor, de tédio e de tristeza viessem afligi-lo com todas as suas consequências.
Começou a ter pavor e angustiar-se e entristecer-se (Mt 26,37; Mc 14,33).
Começou primeiramente a sentir um grande temor da morte e das penas que teria em breve de sofrer: começou a atemorizar-se. Mas como é isso possível? Não foi então Ele que se ofereceu espontaneamente a sofrer tais tormentos? Foi sacrificado porque Ele mesmo o quis. Não foi Ele que tanto desejara o momento de sua paixão, tendo dito pouco antes: Desejei ardentemente comer esta páscoa convosco? E agora como é que está tão cheio de temor de sua morte, que chega a rogar a seu Pai que dela o livre: "Meu Pai, se for possível, afastai de mim este cálice?" (Mt 26,39).
S. Beda, o Venerável, responde: Pede se afaste o cálice para mostrar que é verdadeiramente homem".
Nosso amantíssimo Senhor muito desejava morrer por nós, para com sua morte patentear-nos o amor que nos tinha; mas, para que os homens não pensassem que Ele tinha tomado um corpo fantástico (como o afirmaram alguns hereges), ou então por virtude de sua divindade Ele tivesse morrido sem experimentar nenhuma dor, fez essa súplica a seu Pai, não para ser atendido, mas para nos dar a entender que morria como homem e morria atormentado com um grande temor da morte e das dores que a deviam acompanhar.
Fonte: S. Afonso M. de Ligório. A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo: piedosas e edificantes meditações sobre os sofrimentos de Jesus. RJ: CDB, 2022.
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